quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"PATRIMÓNIO E MEMÓRIA - PAS LA CASA "






Para elaborar este trabalho de CLC sobre património e memória, escolhi a estância de Pas de La Casa, no Pirinéus.
Os Pirenéus, Pirenéus ou Pirenéus são uma cordilheira no sudoeste da Europa cujos montes formam uma fronteira natural entre a França e a Espanha. Separam a Península Ibérica da França, e estendem-se por aproximadamente 430 km, desde o Golfo da Biscaia, no oceano Atlântico, até o cabo de Creus (extremo oriental da Espanha continental), no mar Mediterrâneo.
Na sua maior parte, a crista principal dos Pirenéus forma a fronteira franco-espanhola, com o principado de Andorra incrustado entre seus dois grandes vizinhos. A principal excepção a esta regra é o Vale de Aram, que pertence à Espanha mas se situa na face norte da cordilheira. Outras anomalias orográficas incluem a Cerdanha (único vale dos Pirenéus no sentido leste - oeste) e o enclave espanhol de Lívia (completamente cercado por território francês).
Os animais que vivem nos Pirenéus são na sua maioria alpinos, porém, nas partes mais baixas, existem animais comuns das florestas temperadas.
São encontrados animais como o Urso -europeu; a Marmota; a Raposa-vermelha; a Camurça; o Cervo; o Ibex - dos - Pirenéus e o Esquilo.
Os Pirenéus são um paraíso natural para as férias de Inverno, sobretudo no que diz respeito à prática do ski, do snowboard ou de qualquer outro desporto de Inverno. É possível encontrar ainda zonas praticamente virgens nos Pirenéus. É um cenário ideal para praticar modalidades desportivas extremas

Pas de la Casa é um resort e uma estação de esqui em Andorra, na paróquia de Encamp, encontrando-se praticamente sobre a Fronteira Andorra - França.
O seu primeiro elevador de esqui foi aberto em 1957 e actualmente conta com 31 elevadores, 100 km de pistas e 6,26 km de terreno próprio para esqui. O ponto mais elevado situa-se a 2 640m de altitude. A sua popularidade cresceu com a prática do snowboard. É a estação mais elevada em Andorra, onde há o melhor registo da neve. Integra-se com a estação de Grau Roig. As duas estações fazem parte do sistema de pistas Gran Valira, onde é possível usar os meios mecânicos com um único forfait. Pas de la Casa tem ligação rodoviária com o resto de Andorra de duas formas: por uma estrada montanhosa que sobe até ao pico chamado Port d' Envalira e daí desce para Canillo, Encamp e Andorra-la-Vella ou através de um moderno túnel que liga Pas de la Casa à estação de Grau Roig. O inconveniente deste túnel é a portagem, que custava cerca de 6 euros em Janeiro de 2009. Em Pas de la Casa tem-se a visão da escala de um micro país: uma placa de trânsito tem escrito: França 100m. Além do esqui, Pas de la Casa é um centro de compras. Uma curiosidade é o idioma. Oficialmente, como em toda a Andorra é o catalão. Mas, enquanto no resto de Andorra o idioma que mais se ouve nas ruas é o espanhol, em Pas de la Casa a língua das ruas é, predominantemente, o francês
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pas_de_la_Casa

São poucos os que hoje em dia resistem à neve e aos encantos que ela proporciona. Paisagens bonitas e desportos com muita acção, à disposição de quem os queira praticar. Mesmo para os menos entendidos na matéria. Basta alguma paciência e fair play para as primeiras quedas. O melhor mesmo é ir com alguém que também nunca tenha feito. Neste caso o divertimento será bem maior. Depois disso, diz quem sabe, que o vício nunca mais passa, e a vontade de regressar instala-se desde logo.

Talvez por isso sejam cada vez mais os que de ano para ano não dispensam uma semana das suas férias, pelo menos, para praticar ski ou snowboard. Basta escolher a melhor estância e claro levar algum equipamento básico, para que tudo corra bem. É que como em qualquer outra modalidade também na neve para além de algumas regras básicas que se devem seguir religiosamente, há coisas indispensáveis que convém ter em conta levar na mala. E neste aspecto, primeiro que tudo é necessário ir bem agasalhado. É que por estas zonas é frequente apanhar temperaturas negativas. Nada que não resolva com um gorro, umas luvas, um casaco e umas calças especiais para o efeito, de preferência em Gore-Tex, o melhor material para manter a temperatura do corpo. O resto, como os esquis, as botas ou a prancha de snowboard, podem ser alugados nas muitas lojas que existem nas estâncias. Mesmo assim e se depois da primeira experiência na neve a tiver vontade de comprar tudo, não se preocupe. Acontece a todos, e em alguns casos até é recomendável. Por exemplo no que diz respeito às botas, dizem os profissionais, indispensáveis para se conseguir explanar ao máximo as capacidades de cada um. Para além, claro, de ser muito mais higiénico. Quanto aos esquis, só se ficar realmente um apaixonado, daqueles que passam o inverno entre Portugal e a neve, é que vale a pena fazer esse investimento. Se achar realmente que vale a pena, então convém não esquecer que será necessário comprar uns suportes para os transportar no carro. O que nas viagens significa ir mais devagar e gastar um pouco mais de gasolina. Por outro lado, alugar os esquis tem ainda a vantagem de poder experimentar os últimos modelos lançados pelas marcas. E não são assim tão poucos. Basta pensar que só nos últimos anos surgiram os esquis carving, mais largos nas extremidades que os normais e muito mais fáceis de manobrar. O material necessário encontra-se à venda na maioria das lojas de desporto, e existe para todos os gostos. Desde os modelos às cores passando pelo preço. O difícil mesmo é não encontrar aquilo que se pretende. Já agora é obrigatório levar um protector solar, para evitar queimaduras.
Fonte:

Pas de La Casa é uma estância de Inverno que me marcou profundamente. Devido à beleza pura das suas paisagens, cujas enormes montanhas se vestem de branco e donde se tem uma vista sensacional. De Inverno têm uma procura muito grande devido aos desportos radicais como o ski e o snowboard. São 200 quilómetros de pistas , com teleféricos enormes que funcionam das 9 da manhã até às 17.30 da tarde.
A certa altura da minha vida, os meus colegas fizeram-me um convite para ir um fim de semana a Madrid, pois diziam que a noite era fantástica e tinha um centro comercial, o “Xanadu”, que tinha uma pista de karts e uma pista de neve. Durante esse fim de semana, depois de uma longa noite de copos e com poucas horas de sono, fomos para o “Xanadu” fazer snowboard pela 1ª vez. Foi incrível. Eu adorei e um dos meus colegas convidou-me a ir com ele e mais 3 amigos a Pas de La Casa em Fevereiro.
Desde a partida de Portugal até ao nosso destino toda a viagem foi um espectáculo. O meu primeiro dia em Pas de La Casa foi passado nas compras pois tínhamos que cozinhar a nossa bela refeição. O primeiro dia de neve foi pleno de quedas, com os meus colegas a ensinarem-me a virar para a posição indicada. Na hora do almoço fomos a um restaurante. Aí surgiu o meu primeiro contacto com a língua. Quando fui pedir as pizzas e sem saber nada de castelhano comunicava em gestos e falava em português até me entenderem ou alguém pedia por mim.
Mas o mais marcante para mim foi os momentos passados nas pistas com os meus amigos. As aventuras fora da pista, os saltos, as quedas, ver ali a amizade acima de tudo que nos unia. Os meus amigos sempre a puxarem por mim para evoluir o mais rápido possível e assim foi todos os dias sempre bem passados e muitos divertidos.
A importância dos espaços públicos na memória colectiva da sociedade deve-se à sua história e à sua importância no tempo, pois cada um tem um significado diferente para a nossa sociedade. As pessoas tendem a associar esses espaços a momentos especiais das suas vidas e por isso fazem parte da sua memória. Como exemplos em Lisboa temos o castelo de São Jorge, a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, o Cristo Rei, a Ponte 25 de Abril, a Baixa Lisboeta, o Marquês de Pombal, o elevador de Santa Justa, o largo do Camões e o Chiado, entre outros.